A congregação Católica da Austrália, vai pagar cerca de 1 milhão de dólares australianos (R$ 2,81 milhões) de rescisão a uma das pessoas violentadas sexualmente pelo padre pedófilo, Gerald Ridsdale, depois que denunciante e acusado entraram em um acordo, como afirmou nesta sexta-feira (27), a defesa da vítima.
O padre que vitimou em abusos, mais de 60 menores no período de 30 anos e continua preso após ter sido sentenciado por diversos casos que configuram pedofilia. No mês de setembro do ano 82 Abusou de uma menor de nove anos, identificada somente pelas iniciais JCB na cidade de Mortlake, localizado no estado de Victoria. A cidade foi a paróquia do religioso de 1981 a 1982.
A parte representativa legal do denunciante, Judy Courtin, declarou à emissora pública da Austrália “ABC”, que a congregação Católica e o seu cliente fizeram um acordo um pouco antes, sem precisar que o caso fosse para o Supremo Tribunal de victoria.
Judy afirmou que o acordo das partes, poderiam dar vazão a muitas reivindicações de compensatórias exibidas por outras crianças que sofreram pedofilia.
“O que é realmente importante é que finalmente, finalmente, obtivemos uma prestação de contas adequada e uma forma de justiça apropriada para o nosso cliente”, afirmou a advogada.
Em cárcere desde o ano de 1994, Ridsdale assumiu culpa de no mínimo cinco processos na justiça por ter cometido o crime de pedofilia, entre as datas de 1961 e 1988, enquanto era padre no sul da Austrália. No início desse mês, a instituição Católica admitiu por meio de notas judiciais, que anteriormente não havia tido conhecimento dos fatos, e que pela primeira vez ouviu sobre queixas contra o sacerdote.
As averiguações a respeito dos crimes de abusos sexuais, contra crianças cometidos no âmbito religioso do templo australiano revelou que o padre integrava uma rede de pedófilos em Ballarat, também no estado de Victoria, na década de 70.